APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
Segundo a LDB (Lei nº 9.394 –
Diretrizes e Bases da Educação Nacional) em seu artigo segundo afirma que “a
educação.... tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. O artigo citado é considerado objetivo geral
e dá sentido à Proposta Pedagógica desta Unidade Escolar.
Ao construirmos nossa
Proposta Pedagógica levamos em conta à realidade que circunda a escola e as
famílias de nossos alunos, pois,certamente, a realidade social dos alunos afeta
a sua vida escolar, e os dados levantados devem contribuir para orientar todo o
organismo escolar para os fins de tratar tais indícios com a devida relevância,
transformando-os em currículo, objeto de planejamento e potencial de
aprendizagem.
Em acordo com todos os
nossos encontros, discussões e pontos em comum, e ainda pensando na gama de
formações acadêmicas, pessoais e sociais de cada membro que contribuiu para a
construção de nosso Projeto, enquanto escola buscou criar um clima escolar que
priorize a tolerância, o cotidiano escolar na cidadania e em prol dela, além da
alta expectativa na aprendizagem dos alunos, pois acreditamos que todos podem
aprender e que todos são iguais nas diferenças, por isso precisamos de
tratamentos pedagógicos específicos, bem planejados e acompanhados. O resultado
dessa perspectiva pode e deve ser acompanhado por avaliações diagnósticas, processuais
e de resultado, notadamente transformadas.
O pleno desenvolvimento do educando, nos tempos atuais, exige quatro
habilidades essenciais: saber conhecer, saber fazer, saber viver com os outros
e saber ser (quatro pilares da educação). Além disso, vivemos na “sociedade do
conhecimento” onde se faz necessário o uso dos meios de comunicação e das
tecnologias. Nossa Comunidade tem cerca de 3000 habitantes, esta escola
é a única no município que oferece o EF – Ciclo I , tendo o compromisso de
garantir o acesso, a permanência e a qualidade do ensino e aprendizagem
formando cidadãos habilitados para enfrentar os desafios da sociedade. As famílias sobrevivem da agropecuária,
empregos em instituições públicas e municipais, fábricas de móveis, de roupas, pedreiros
e diaristas. O Governo Municipal otimiza recursos
para transportar os estudantes da zona rural e também os que cursam as
Universidades da região. Desta
forma, com poucas oportunidades de
emprego, de lazer e entretenimento nossa escola Profª Silvânia Cristina
Vendramel Belatti tem fundamental importância na vida de seus alunos e na
comunidade em geral.
Nesse sentido, pensamos um
trabalho pedagógico que atenda as necessidades locais. O principal elemento da
Proposta Pedagógica é o cumprimento do Curriculo Básico. Os principais
objetivos é o
acompanhamento da formação
do educando, monitorando
a aprendizagem a partir
dos resultados das
avaliações externas e
internas, otimizando aos docentes todos os acervos, a utilização dos
espaços físicos da escola para a melhoria da gestão da sala de aula e das
práticas pedagógicas, incentivando o protagonismo, a participação efetiva e o
trabalho coletivo.
Nossa Proposta Pedagógica é o
caminho a ser seguido e nosso trabalho
é embasado e
avaliado a partir
dos princípios das cinco dimensões,
a Gestão Pedagógica,
o de Resultados Educacionais,
a Participativa, a
de Pessoas e
a de Serviços
acompanhadas de forma especial pela equipe gestora.
Como recurso para a contextualização, e um
processo de ensino e de aprendizagem significativo e de qualidade temos o
desenvolvimento dos projetos, ofecerecendo ainda a possibilidade
interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade.
Outro aspecto importante da Proposta
Pedagógica desta U.E. é a formação continuada dos profissionais da educação
através das HTPCs, oferecendo momentos de estudos e reflexão das práticas
didáticas e avaliativas.
Os processos de avaliação
também têm especial atenção no trabalho pedagógico. Isso porque ela é vista
como uma importante ferramenta que permite a reflexão e uma retomada das ações
concretas na escola.
Também é preocupação
pedagógica o relacionamento escola-comunidade. Diversas ações contemplam essa
preocupação, permitindo assim um estreitamento entre a escola e a comunidade
escolar: reuniões bimestrais, festividades em comemoração a datas especiais e
projetos.
1) PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA INSTITUIÇÃO
Nossa Proposta Pedagógica tem como princípios a construção de uma
identidade escolar que contribua para o desenvolvimento do educando na
participação na sociedade, de forma permanente, em busca de parcerias, através
de ações articuladas envolvendo projetos que enfatize a leitura, a escrita e a
comunicação entre todos os elementos envolvidos na entidade escolar, durante o
ano letivo de 2013, prevalecendo sempre o compromisso e a responsabilidade
tendo como norte os princípios assegurados pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental:
a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade e do respeito ao bem comum;
b) os princípios Políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do
exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;
c) os princípios estéticos da
sensibilidade, da criatividade e
da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
2.1) Os princípios políticos:
Relacionamento interpessoal: A equipe escolar espera que
todos os envolvidos no processo busquem a construção do indivíduo a partir da
compreensão do comportamento social diante dos outros, respeitando o processo
de inclusão, eliminando o preconceito e a discriminação por motivo de raça,
sexo, religião, cultura, condição econômica, aparência ou condição física.
2.2). Os princípios éticos:
Relação sujeito x sujeito – A relação do professor e do aluno
deve ser voltada para a construção de um ser humano compromissado com o seu
aprendizado. O conteúdo presente no currículo tem que estar articulado com os
temas da vida cidadã, ou seja, contextualização dos conteúdos articulados com a
vida cotidiana e com seu meio social.
2.3) Os princípios estéticos:
Promover atividades e ações nas quais possibilitam os alunos
a exporem suas criatividades artísticas e culturais.
3) FINALIDADES DA EDUCAÇÃO
A - Plena desenvolvimento do educando
Com
base no diagnóstico feito pela escola, para que haja o cumprimento das
diretrizes educacionais e o oferecimento de uma educação de qualidade, que
capacite o educando adaptar-se as mudanças, considera-se necessário:
ü
Desenvolver as competências cognitivas e
culturais, habilidades e formação de atitudes, de modo que o aprimoramento do
educando como ser humano, passe a coincidir com o que se espera dele na sua formação;
ü
Instigar a curiosidade, levar a questionamento,
à dúvida, à reflexão. Tecer correlações entre as disciplinas e a realidade
vivida pelos alunos, trabalhando com temas transversais em propostas
significativas, nas quais os estudantes aprendem solucionando problemas;
ü
Resgatar
o trabalho com valores morais como: a dignidade, honestidade e fraternidade tão
necessárias à vida social;
ü
Permitir a expressão da sensibilidade e do
potencial criativo que a arte possibilita, através da música, dança e teatro,
desenvolvendo o protagonismo;
ü
Promover, por meio do esporte, não só o
bem-estar físico, mas também ações preventivas.
B
- Preparo para o exercício da cidadania
Para
o cumprimento desta finalidade, é preciso organizar o currículo em concordância
com a necessidade de oferecer um ensino voltado para a realidade local que
contribua para o desenvolvimento das linguagens, dos conhecimentos
sócio-culturais, raciocínio lógico e na tomada de decisões.
A
escola também deve preparar o aluno para o convívio com outros indivíduos,
ensinando-os a arte da tolerância, dos limites sociais de convivência, do
principio de hierarquia e de respeito ao próximo e ao ambiente.
C
- Preparo para o mundo do trabalho
Nossa
escola tem como missão contribuir para a formação integral do seu alunado,
prepará-lo para os desafios que poderão compor enquanto pessoa orientá-lo em
suas escolhas pessoais e profissionais, preparando-o para o mercado de
trabalho.
4)
OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Os Objetivos do Ensino Fundamental expressam competências e capacidades, relativas
aos aspectos cognitivo, afetivo, social e físico, que os alunos, ao longo dos cinco
primeiros anos, estarão desenvolvendo.
São Objetivos Gerais de o Ensino Fundamental segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais propiciar a formação básica comum,
pautada no
desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como metas o domínio da leitura,
da escrita, da lógica e do desenvolvimento da moralidade, garantindo ao aluno condições
para:
ü
Compreender a cidadania como participação social
e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e
sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e
repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
ü
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e
construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma
de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
ü
Conhecer características fundamentais do Brasil
nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir
progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de
pertinência ao País;
ü
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio
sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e
nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças
culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais;
ü
Perceber - se integrante, dependente e agente
transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente
para a melhoria do meio ambiente;
ü
Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo
e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva,
ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com
perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
ü
Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando
e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida
e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
ü
Utilizar as diferentes linguagens — verbal,
matemática, gráfica, plástica e corporal — como meio para produzir, expressar e
comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em
contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação;
ü
Saber utilizar diferentes fontes de informação e
recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
ü
Questionar a realidade formulando-se problemas e
tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a
criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando
procedimentos verificando sua adequação.
5)
OBJETIVOS GERAIS DAS DISCIPLINAS
A
forma de planejar o trabalho em sala de aula, organizando e agrupando
conteúdos, tem enorme importância porque a decisão que se toma condiciona
também as relações possíveis que o aluno pode estabelecer em sua aprendizagem.
Desta forma, o professor deve buscar a integração de conteúdos diversos em
unidades coerentes que apóiem também uma aprendizagem mais integrada pelos
estudantes e não meros retalhos de saberes justapostos, tanto no interior de
cada área de conhecimento como na articulação de conhecimentos de áreas
diversas.
5.1) Língua Portuguesa
Em decorrência da concepção de linguagem e de ensino e aprendizagem, em
Língua Portuguesa, espera-se que, nos diferentes anos do Ensino Fundamental, o
estudante amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações
comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a
possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando as
possibilidades de participação social no exercício da cidadania. São objetivos
gerais da Língua Portuguesa:
ü
Utilizar a linguagem na escuta e produção de
textos orais e na leitura e produção de textos escritos, de modo a atender a
múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e
expressivos;
ü
Utilizar a linguagem para estruturar a
experiência e explicar a realidade, operando sobre as representações
construídas em várias áreas do conhecimento:
a)
sabendo como proceder para ter acesso às informações
contidas nos textos, compreendê-las e fazer uso delas, reconstruindo o modo
pelo qual se organizam em sistemas coerentes;
b)
sendo capaz de operar sobre o conteúdo representacional
dos textos, identificando aspectos relevantes, organizando notas, esquemas
etc.;
c)
aumentando e aprofundando seus esquemas cognitivos por
meio da ampliação do léxico e de suas respectivas redes semânticas.
ü
Analisar criticamente os diferentes discursos,
inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos:
a)
contrapondo sua interpretação da realidade a diferentes
opiniões;
b)
inferindo as possíveis intenções do autor marcadas no
texto;
c)
identificando
referências intertextuais presentes no texto;
d)
identificando e
repensando juízos de valor, tanto socioideológicos (preconceituosos ou não)
quanto histórico-culturais (inclusive estéticos), associados à linguagem e à
língua;
e)
reafirmando sua
identidade pessoal e social.
ü
Usar os conhecimentos adquiridos por meio da
prática de análise lingüística para expandir sua capacidade de monitoração das
possibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica.
5.2) Matemática
O trabalho a ser desenvolvido em sala de aula deve ter como meta promover
o gosto pelo desafio de enfrentar problemas, a determinação pela busca de
resultados, o prazer no ato de conhecer e de criar, a autoconfiança para
conjecturar, levantar hipóteses, validá-las, confrontá-las com as dos colegas.
São objetivos gerais da Matemática:
ü
Identificar os conhecimentos matemáticos como
meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter
de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o
interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da
capacidade para resolver problemas;
ü
Fazer observações sistemáticas de aspectos
quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre
eles, utilizando o conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico,
algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico);
ü
Selecionar, organizar e produzir informações
relevantes para interpretá-las e avaliá-las criticamente;
ü
Resolver situações‑problema, sabendo validar estratégias
e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição,
indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos
matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;
ü
Comunicar‑se matematicamente, ou seja,
descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre
suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre
ela e diferentes representações matemáticas;
ü
Estabelecer conexões entre temas matemáticos de
diferentes campos e entre esses temas e conhecimentos de outras áreas
curriculares;
ü
Sentir-se seguro da própria capacidade de
construir conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a
perseverança na busca de soluções;
ü
Interagir com seus pares de forma cooperativa,
trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos,
identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto,
respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
5.3) Geografia
Desde as primeiras etapas da escolaridade, o ensino de Geografia pode e
deve ter como objetivo mostrar ao aluno que cidadania é também o sentimento de
pertencer a uma realidade na qual as relações entre a sociedade e a natureza
formam um todo integrado, constantemente em transformação, do qual ele faz
parte e, portanto, precisa conhecer sentir-se como membro participante e
historicamente comprometido.
Para isso é fundamental que desde os primeiros anos do Ensino
Fundamental, o aluno desenvolva a capacidade de identificar, refletir e interferir
nos diferentes aspectos da realidade, compreendendo a relação sociedade –
natureza. São objetivos gerais da Geografia:
ü
Reconhecer na paisagem local e no lugar em que
se encontram inseridos, as diferentes manifestações da natureza e a apropriação
e transformação dela pela ação de sua coletividade e de seu grupo social,
focando dentro desse contexto, o presente e o passado da humanidade;
ü
Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos
como os diversos grupos sociais se apropriam da natureza e a transformam,
identificando diferentes relações de trabalho, construções e moradias, hábitos
cotidianos, formas de se expressar e lazer;
ü
Conhecer e utilizar fontes de informação
escritas e imagéticas, utilizando para tanto alguns procedimentos básicos de observação,
descrição, comparação e registro;
ü
Conhecer e compreender algumas das conseqüências
das transformações da natureza causadas pelas ações humanas, presentes na
paisagem;
ü
Valorizar o uso refletido da técnica e da
tecnologia em prol da preservação e conservação do meio ambiente e da
manutenção da qualidade de vida;
ü
Reconhecer, no seu cotidiano, os referenciais
espaciais de localização, orientação e distância de modo a deslocar-se com
autonomia e representar os lugares onde vivem e se relacionam;
ü
Utilizar a linguagem cartográfica para representar
e interpretar informações;
ü
Adotar uma atitude responsável em relação ao
meio ambiente, reivindicando, quando possível, o direito de todos a uma vida
plena e saudável.
5.4) História
A aquisição do conhecimento histórico deve ser construída pelo aluno,
através de um processo ativo de percepção e compreensão dos acontecimentos do
presente e da
reconstituição
do passado. Nesse processo de aprendizagem, o papel do educador deve ser o de
favorecer o contato do aluno com as diferentes fontes de informações para que
este, progressivamente, adquira autonomia intelectual, criticidade para pensar
e refletir sobre os fatos históricos, construindo hipóteses e elaborando
argumentações. São objetivos gerais da História:
ü
Identificar as características da sociedade na
qual encontra-se inserido, sendo capaz de estabelecer relações de semelhanças e
diferenças com outras sociedades existentes, conhecendo, compreendendo e
respeitando a pluralidade linguística, social, cultural, política e étnica dos
diferentes grupos sociais existentes, dentro de seu próprio tempo e espaço e
dentro de tempos e espaços diferentes;
ü
Compreender e reconhecer as mudanças e
permanências de sua e de outras sociedades, próximas ou distantes no tempo e no
espaço, como inerentes ao processo de desenvolvimento humano e social;
ü
Perceber e compreender os acontecimentos e fatos
cotidianos, onde estão envolvidas as questões sociais, refletindo e buscando
compreender explicações, ampliando assim, sua visão de mundo;
ü
Construir
uma identidade pessoal pautada em características individuais próprias e da
sociedade na qual se encontra inserido, levando em conta o passado e o presente
histórico-social do grupo ao qual pertence e da população brasileira,
projetando perspectivas futuras;
ü
Resgatar e posicionar-se em relação à própria
história de vida, a história dos familiares, identificando semelhanças e
diferenças com a história de outras pessoas e outros grupos sociais,
relacionado acontecimentos cotidianos vividos a contextos sócio-econômicos,
culturais, regionais e políticos mais amplos (comunidade, município, estado, país, mundo);
ü
Reconhecer a cidadania como o exercício de
direito e deveres sociais, políticos e civis, fazendo-se respeitar e
respeitando as diferenças individuais e sociais existentes;
ü
Reconhecer e valorizar os conhecimentos que
construiu sobre o meio físico e social, buscando ampliá-los e compartilhá-los
com outras pessoas;
ü
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar
a diversidade, reconhecendo-a como direito dos povos e indivíduos e elemento de
fortalecimento da democracia.
5.5) Ciências
O homem como parte do universo interage em seu meio de maneira ampla.
Toda
natureza existente é também a sua, assim sendo, precisa assimilar-se e
assimilá-la, compreendendo essa relação “ homem-natureza” dentro de seus mais
variados aspectos. O ensino de Ciências contribui para a compreensão dessa
relação, no momento em que busca explicar os fenômenos naturais, as
transformações do mundo e do indivíduo dentro deste contexto. São objetivos
gerais da Ciências:
ü
Observar e compreender a natureza como um todo
dinâmico e integrado, sendo o ser humano parte dessa natureza e agente de
transformação do mundo em que vive;
ü
Identificar as relações existentes entre
conhecimento científico e produções tecnológicas, como meio para suprir as
necessidades humanas, sabendo diferenciar qualidade de vida e desenvolvimento
sustentável, dentro do processo histórico;
ü
Saber utilizar conceitos científicos,
procedimentos e atitudes partindo de elementos das Ciências Naturais para
formular questões, buscar alternativas e propor soluções para problemas ou
situações reais do cotidiano;
ü
Realizar registros, combinar leituras,
observações, experimentações, coletas de dados, pesquisas e discussões
exercitando sua condição de investigação dedutiva, indutiva, construção de
teorias e hipóteses.
5.6) Arte
O ensino da Arte leva-nos à compreensão de que o mundo não é um objeto
estável, de conhecimento, mas encontra-se em contínuo processo de transformação
onde é preciso mudar paradigmas e referências a cada momento. Logo, conhecer e
criar, são partes de uma mesma realidade existencial onde a flexibilidade e a
ousadia, levam o indivíduo a uma experiência de aprendizagem ilimitada. São
objetivos gerais da Arte:
ü
Expressar e comunicar-se através da linguagem
artística, mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, em que seja
possível articular a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade, a
reflexão e a criação nas produções artísticas;
ü
Utilizar as diferentes linguagens artísticas
visual, cênica, musical, plástica e corporal como meio para expressar,
produzir, comunicar idéias, crenças e sentimentos;
ü
Conhecer, interagir e experimentar instrumentos,
procedimentos e materiais artísticos diversos de modo a utilizá-los para uso
e/ou trabalho pessoal;
ü
Conhecer, compreender e identificar a Arte
dentro de um contexto histórico social, contextualizando-a nas diversas
culturas existentes, observando e respeitando as diversidades dos padrões
artísticos e estéticos e a contribuição da Arte como manifestação e produção do
espírito humano;
ü
Explorar os objetos do mundo físico, obras de
arte, pinturas, desenhos, esculturas e artesanato, estabelecendo conexões entre
a Geometria e as outras áreas do conhecimento;
ü
Observar
e compreender as relações entre o Homem e sua realidade, seu poder criativo e
questionador, possibilitando-o a comentar, indagar, discutir e apreciar
produções artísticas de forma sensível;
ü
Buscar e
saber organizar informações sobre produção artística, através de contato com
artistas, manuseio de livros, revistas, jornais, ilustrações, bibliotecas,
DVDs; CDs, etc., reconhecendo e compreendendo a variedade das produções
artísticas existentes e as variedades estéticas presentes nas diferentes culturas
e etnias;
ü
Conhecer, interpretar, descrever e representar o
mundo em que vive;
ü
Perceber-se como ser criador em contínuo
processo de desenvolvimento, com capacidade de buscar e compreender o seu lugar
no universo;
ü
Envolver-se integradamente na produção, fruição
e reflexão, próprios do fazer artístico.
5.7) Educação Física
A Educação Física contribui para a plena consciência da cidadania à
medida que se propõe a desenvolver a autonomia, a participação social, a
afirmação de valores, princípios e o desenvolvimento moral do indivíduo,
levando-o a vivenciar diferentes práticas corporais. O ensino de Educação
Física contempla as possibilidades do aluno para arriscar, vacilar, decidir,
simular e errar, e dentro dessas questões, o êxito e o fracasso adquirem outra
dimensão, levando em conta o processo de crescimento. São objetivos gerais da Educação Física:
ü
Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da
pluralidade de manifestações da cultura corporal existentes, percebendo-as como
recursos valiosos para a integração entre os povos e precioso patrimônio da
humanidade;
ü
Participar de atividades corporais de forma
participativa e integrada, estabelecendo relações construtivas e equilibradas,
reconhecendo as diferenças individuais, adotando atitudes de respeito mútuo,
dignidade, cooperação e solidariedade, sem discriminação de desempenho quer por
razões sociais, físicas, sexuais ou culturais;
ü
Compreender que o corpo humano é um organismo
vivo, dinâmico, composto de partes que se integram;
ü
Reconhecer as atividades e situações de
trabalho que comprometam a saúde individual e/ou coletiva, compreendendo
aquelas que garantam qualidade e condições dignas de vida;
ü
Identificar e buscar alternativas para problemas
de ordem corporal em diferentes contextos, limitando o esforço em um nível
compatível com as possibilidades de cada um, compreendendo que o
desenvolvimento das competências corporais decorrem da perseverança e da
regularidade e devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;
ü
Conhecer a diversidade de padrões de saúde e
estética corporal que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua
inserção na cultura presente, analisando
criticamente os padrões divulgados pela mídia, consumismo e o preconceito;
ü
Organizar autonomamente jogos, brincadeira ou
outras atividades corporais, criando, seguindo e modificando regras.
6)
OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
O Atendimento da Educação Especial (AEE) propõe-se a desenvolver situações
específicas de aprendizagem para atendimento dos alunos portadores de necessidades
especiais, tendo como meta a inclusão na Rede Regular de Ensino. Contando com a
atuação pedagógica de profissional habilitado e especializado em Educação
Especial, o AEE além de trabalhar pelo desenvolvimento de todos os objetivos
anteriormente descritos, em cada uma das modalidades de Ensino por ele atendidas,
organizadas respectivamente em suas diferentes turmas de alunos:
ü
Promover a socialização de pessoas com
necessidades especiais compreendendo os portadores de deficiências;
ü
Levar a pessoa com deficiência a obter seu
reconhecimento e ter valorizadas suas diferenças e potencialidades, através das
atividades integradoras com os demais alunos;
ü
Promover
através do processo de construção do conhecimento, a constituição e ampliação
de valores, atitudes, habilidades e competências;
ü
Promover
a inclusão social da pessoa portadora de deficiência e demais alunos da escola;
ü
Promover
o desenvolvimento de exercícios da cidadania, da habilidade de participação
social, política, econômica e educacional, através dos serviços da Sala de
Recursos;
ü
Oferecer subsídios específicos para o
desenvolvimento da aprendizagem, de pessoas portadoras de deficiências e de
“dificuldades acentuadas de aprendizagem”, através das Salas de Recursos;
ü
Promover
a inclusão de portadores de necessidades especiais, que possuem dificuldades de
comunicação e sinalização diferenciadas; através de Libras, Braille ou códigos
pictográficos, por meio das Salas de Recursos, e cursos organizados pelo AEE e
ministrados aos professores da rede municipal;
7) METODOLOGIA
A - Princípios epistemológicos
O ensino e aprendizagem
dar-se-á a partir do dos conteúdos do material apostilado focados na
aprendizagem do 1º ao 5º Anos do Ensino Fundamental, através de materiais de
apoio tanto ao aluno quanto do professor, procurando ampliar sempre a concepção
do conteúdo para além de fatos e conceitos, fazendo agir, operar, criar,
construir a partir da realidade vivida por alunos e professores, trabalhando no
processo de construção de conhecimento, partir da realidade para o todo,
utilizando procedimentos transdisciplinares ou multidisciplinares, desta forma
reafirmando a responsabilidade da escola em mediar à formação do aluno.
B - Princípios didáticos pedagógicos
Os procedimentos utilizados visam
sempre à aprendizagem dos alunos, sendo que todo e qualquer procedimento deverá
ser compreendido apenas como um diagnóstico da aprendizagem, detectando as
dificuldades a fim de corrigi-las, proporcionando aos alunos e também aos
professores uma busca constante no aperfeiçoamento e a busca na melhoria da qualidade de ensino.
8)
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo significativo em todo espaço escolar, pois a
aprendizagem deve considerar todos os envolvidos, como sujeitos aprendentes e
principalmente a capacidade de observar, descobrir, pensar de forma que essa
aprendizagem seja articulada. Que essa aprendizagem caminhe na construção do
fazer, do ser, do conhecer e principalmente do conviver. Para isso é necessário
que seja feita uma ação avaliativa reflexiva e desafiadora do educando em
termos de contribuir, elucidar, favorecer a troca de ideias entre e com seus
alunos, num movimento de superação do saber transmitido a uma produção de saber
enriquecido, construído a partir da compreensão dos fenômenos estudados.
8.1) Avaliação do processo ensino-aprendizagem
O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem valorizará os
aspectos do acompanhamento dos alunos e do diálogo. Entende-se por
acompanhamento o desenvolvimento do aluno por meio de novas descobertas e o
diálogo como a possibilidade do professor e aluno refletirem em conjunto.
Desta forma a avaliação é mediadora: constitui-se numa ação provocativa
do professor, desafiando o aluno a refletir sobre situações vividas, a formular
e a reformular hipóteses encaminhando-se a um saber enriquecido através de:
ü
diagnosticar e registrar os progressos do aluno
e suas dificuldades;
ü
possibilitar que os alunos autoavaliem sua
aprendizagem;
ü
dialogar
e refletir com o aluno sobre seu processo de aprendizagem;
ü
fundamentar as decisões do Conselho de Classe
quanto à necessidade de procedimentos contínuos e ou intensivos de recuperação
da aprendizagem.
ü
acompanhar os alunos em todos os momentos
possíveis, para observar passo a passo seus resultados individuais.
O processo de avaliação deverá, portanto, incorporar a avaliação que o
professor faz de sua proposta de trabalho: se ela foi adequada aos
conhecimentos que os alunos já traziam, se foi motivadora no sentido de
envolver os alunos e ampliar seus conhecimentos, enfim, se foi adequada para o
alcance dos objetivos propostos, pois os objetivos do trabalho serão os
parâmetros para o professor avaliar o alcance de cada aluno.
Considerando a avaliação de sua proposta de trabalho, o professor
realizará a avaliação da aprendizagem por meio de:
ü
observação direta e sistemática: acompanhamento
do processo de aprendizagem dos alunos, utilizando alguns instrumentos como
registro em diário de classe, fichas de avaliação e outros;
ü
análise
das atividades específicas realizadas pelos alunos: considerar a variedade de
atividades realizadas pelos alunos, para que se possa ter um quadro real das
aprendizagens conquistadas;
ü
atividades específicas para a avaliação: após
cada capítulo estudado o ou sempre que necessário o professor desenvolverá
atividades com o objetivo de avaliar a aprendizagem dos conteúdos
desenvolvidos.
ü
fornecer
subsídios necessários para os procedimentos de classificação e reclassificação
de alunos.
8.2) Avaliação
e acompanhamento da execução da Proposta Pedagógica
O acompanhamento e avaliação do
desenvolvimento da Proposta Pedagógica deverão ser contínua, capaz de
realimentar o processo e voltada fundamentalmente para o alcance dos princípios
e fins da educação.
9) RECUPERAÇÃO
A recuperação não pode ser vista como um retardamento ou recuo na
aprendizagem de acordo com a Res. S.E. 06, de 24/01/2008 alterada pela RES. SE.
02 de 12/01/2012. Ela deve estar comprometida com as dificuldades reais e
concretas dos alunos, para que as atividades propostas sejam meios para atingir
a compreensão dos conteúdos não assimilados. Assim sendo, serão desenvolvidas
atividades de recuperação aos alunos com dificuldades de aprendizagem, através
de novas e diversificadas oportunidades para a construção do conhecimento e o
desenvolvimento de habilidades básicas.
As atividades de recuperação da aprendizagem serão realizadas através de:
9.1) Recuperação Contínua: será realizada sistematicamente no
decorrer do processo de ensino-aprendizagem, fortalecida por todos os
professores, retomando o conteúdo não assimilado e propiciando assim, condições
de aprendizagem real para os alunos de aproveitamento insuficiente.
9.2) Recuperação Paralela: será
realizada em horário diverso às aulas regulares, após o professor da sala
regular diagnosticar a necessidade do aluno e encaminhá-lo ao Projeto.
O professor atenderá individualmente, especialmente o aluno que
apresentar dificuldades de aprendizagem, utilizando atividades diversificadas
tais como:
ü
trabalho em grupo, com pares, com monitoria,
exposição de trabalho (oral escrito).;
ü
atividades extraclasses;
ü
estímulo ao gosto pela leitura;
ü
pesquisas, relatórios, resumos;
ü
diversificação de recursos didático-pedagógicos
e tecnológicos.
Todos os alunos terão direito a recuperação, sejam eles de forma contínua
ou paralela, a fim de que as dificuldades de aprendizagem sejam superadas
dentro do ano correspondente como também as habilidades e competências
necessárias para seu sucesso na conquista do conhecimento pleno.
BIBLIOGRAFIA:
BRASIL, LDB. Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Disponível em <www.planalto.gov.br
>Acesso em 10 de março de 2011.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação
Básica. Resolução n°2 de 02 de abril de 1998: Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o ensino fundamental. Disponível em :
http://www.mec.gov.br. Acesso em 10 de março de 2011.
CONSELHO ESTADUAL DA EDUCAÇÃO. Indicação CEE 13/97: Diretrizes para a elaboração dos regimentos
das escolas do estado de São Paulo. Disponível em http://www.ceesp.sp.gov.br/Indicacoes/in_13_97.htm
RIOS, T. A. Significado
e pressupostos do Projeto Pedagógico. Série Idéias n.15, São Paulo: FDE,
1992. p. 73-77.
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